sábado, 28 de março de 2009

O (anti) Hino Nacional


Ouviram do palácio do planalto
em um discurso composto por vagabundos.
Onde diziam: Viva o Brasil da liberdade!
Mas na verdade, opressão é realidade.

E nessa hipócrita, sociedade,
o pobre é fraco e quem ganha é o mais forte.
O que queremos é igualdade,
pra não vivermos esperando a própria morte.

Ó patria amada,
és engana,
nos socorre!

Brasil, meu país és iludido.
E devido à ganância tu não cresces.
E enquanto teu real é escondido,
teu coração e o teu povo entristece.

És nobre pela tua natureza.
Teu povo indígena e mulato é grandioso.
Não deixem destruírem a tua pureza.

Terra adorada.
Entre outras mil,
és tu Brasil,
Não te desarmas.
Dos filhos deste solo és mãe gentil.
Pátria enganada, Brasil!

Parte II

Cuidado, pois teu povo é iludido.
Dopado em um sono profundo.
Abri teu olho, és dominado pela "América",
Pelas rédias da metrópole do mundo.

Mas tua glória virá um dia.
Tua juventude não quer mais estes horrores.
Acabaremos com a injustiça.
Pois teus filhos não querem ser sofredores.

Ó pátria amada,
és enganada,
nos socorre!

Brasil tens na Amazônia o teu símbolo,
mas o seu verde não está sendo respeitado.
Tuas matas e raizes são queimadas.
E do teu solo o teu ouro é retirado.

Mas tenho fé que nascerá a tua sorte.
Torcer pra que a glória seja tua,
e não as outros que provocam tua morte.
Terra adorada.
Entre outras, és tu Brasil,
não te desarmas.
Dos filhos deste solo és mãe gentil.
Pátria explorada, Brasil.


Abaetetuba-PA, 01 de fevereiro de 2002.

terça-feira, 24 de março de 2009

Quem és?

Cavalo alado
braços amarrados
em desalento.

Olhos vendados
desatinado
exacerbamento.

Vagando o mundo
a me procurar
no submundo.

Peito sangrando
desatinado
desencontrado?

Mas quem eu sou?

Sou o guerreiro
desarmado
pelo amor?
Quem eu sou?

Sou a abelha
embriagada
pela flor?
Quem eu sou?

Sou a messalina
pela paixão
endireitada.
O que constatas?

Sou o cão fiel
ignorado
pelo dono.
Me chamo abandono?

Sou o filho
parido
frente ao ócio.
Eu sou o ódio?

Sou a esposa
infiel
junto ao amante.
Eu sou errante?

Sou o esposo
infiel
no bordel.
Eu sou o réu?

Sou o palhaço
com o riso
ignorado.
Sou o fracasso?

Não!!
Tu és o reflexo do medo
em desvaneio
indignado
frente ao espelho!

Como identificar o "manipulador"

Fernanda Dannemann

Reconhecendo o(a) manipulador(a)

“A pessoa manipuladora é, antes de tudo, invisível”, diz a terapeuta comportamental e especialista em programação neurolingüística Isabelle Nazare-Aga. Segundo ela, só o tempo e a convivência permitem reconhecer o(a) típico(a) manipulador(a). Porém, com o hábito e a observação, torna-se possível identificá-lo(a) cada vez mais rapidamente.

A terapeuta concluiu em seu estudo que as características de manipuladores do sexo masculino e feminino são exatamente as mesmas. De acordo com as estatísticas, quase todo mundo já teve ou tem contato com, pelo menos, uma pessoa manipuladora durante a vida.

“Com algumas exceções, o(a) manipulador(a) não tem consciência de suas atitudes devastadoras. O egocentrismo dele(a) é tão forte que é incapaz de perceber o que os outros sentem”, diz Isabelle. “Aqueles que são conscientes e não querem mudar, beiram a perversidade”, completa.

De acordo com a psicóloga Aparecida Nogueira, no plano amoroso, a médio prazo, o tipo manipulador não consegue manter a harmonia. Discussões (em particular ou em público), clima ruim (que muitas vezes os amigos não percebem), separações, sofrimento, costumam marcar a vida de uma pessoa manipuladora.

Quando o relacionamento desse tipo acaba, geralmente, não fica nem amizade. Isso porque o(a) ex- parceiro(a) sente-se tão aliviado por ter se livrado da manipulação que é incapaz de ter bons sentimento por quem o(a) torturou.


Com quem você está lidando?

Uma das principais características do(a) manipulador(a) é só se interessar por si mesmo(a). Qualquer que seja o assunto, interrompe assim que possível para contar uma passagem que tenha acontecido com ele(a).

Se não dominar o tema da conversa, não dá atenção ao que está sendo dito e, em poucos minutos, desvia o assunto e procura uma forma de atrair os olhares para si.

Envolver-se emocionalmente com uma pessoa manipuladora é um grande risco para a auto-estima e para a própria liberdade. O parceiro manipulador, aos poucos, se coloca como líder do relacionamento, sufocando ao mesmo tempo em que se mostra cada vez menos amoroso, gentil e capaz de manter o respeito e o afeto que deram origem à relação.

A pessoa manipuladora se fortalece, essencialmente, enfraquecendo o ego de suas vítimas. Mas o exercício da manipulação é ainda pior na esfera amorosa, porque o(a) manipulador(a) atua exatamente como um(a) insaciável, sempre pronto(a) para minar a auto-confiança do(a) parceiro(a) e transformando-o(a) em mera muleta, na qual se apóia para viver.

Além de agressões verbais, críticas, atitudes de falsa surpresa diante de um erro, ele(a) também faz tudo para afastar o(a) parceiro(a) dos amigos e da família, de modo a criar um vazio em torno do(a) outro(a). Consegue enfraquecer a rede de amizades do(a) companheiro(a) e, principalmente, afastá-lo(a) de amigos anteriores à sua união.

Muitas vezes, não proíbe abertamente e, aparentemente, pode encorajar o(a) parceiro(a) a ter amigos. Mas só aparentemente. Quando isso acontece, o(a) manipulador dá um jeito de detonar a amizade e de se mostrar desagradável, fazendo com que o(a) parceiro(a) sinta-se cada vez menos à vontade e acabe se afastando de todos.


Comportamento comum dos manipuladores de ambos os sexos

...não faz promessas porque não gosta de se comprometer. Sua frase preferida é:“você não confia em mim?”

...não pede desculpas quando não cumpre o que diz ou falha nos compromissos feitos. Em vez disso, tem sempre excelentes pretextos para se explicar. Detesta ter que admitir que errou.

...não considera as necessidades da outra pessoa. Ao contrário, impõe a sua vontade com mais ou menos sutileza. Quando usa a máscara do altruísmo, fingindo preocupar-se com os outros, geralmente mostra-se ofendido(a) se alguém o(a) censura por sua desconsideração.

...é inflexível e só muda de opinião para concordar com alguém se tiver algum interesse nisso. O que, geralmente, só é descoberto meses depois.

...é capaz de se apropriar de idéias, desejos e opiniões alheias, colhendo para si o mérito que não lhe pertence.

...impõe a sua presença e adora se intrometer na vida particular das pessoas que lhe são próximas. Mas faz isso sempre com o pretexto de querer ajudar.

...não consegue deixar de dizer coisas que provocam mal-estar nas pessoas ao redor.

...muitas vezes, transmite a idéia de que se sacrifica por alguém ou por alguma causa, mas é puro marketing.

...usa a chantagem emocional para conseguir controlar os outros. Ou então faz com que as pessoas sintam-se diminuídas e acuadas, fragilizando-as.


Argumentos usados por ele(a), para afastar o(a) parceiro(a) de suas amizades:

“Não me admira que as pessoas não venham aqui em casa, você não mantém uma conversa interessante!”

“Não se pode dizer que seu grupo de colegas seja muito brilhante.

“Confesso que estou meio decepcionado. Pensava que você tivesse amigos melhores”

“Não se diria que eles são o que você diz, quando se ouve o que falam”

Como ele(a) consegue?

... atacando as pessoas, para que justifiquem sua opinião.

...desprestigiando-as em público..

... permanecendo em silêncio ou dando ares de desinteresse.

...mostrando-se impaciente, dando a impressão de que quer que as visitas se retirem o quanto antes.

...escapando da presença dos amigos indo, ostensivamente, fazer outra coisa em vez de compartilhar com eles.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Em transe

A chuva cai docemente,
No silêncio da noite fria.
Imagino Você a meu lado,
aquecendo meu corpo gelado,
carente do corpo seu.

Imagino e fico a sonhar,
tendo tudo o que eu quero,
sentindo o que eu mais venero,
Fundindo meu corpo ao seu.

Minha alma sedenta de amor,
neste desejo me entrego,
e em transe fico a me ver,
tocando e amando você.

Porém, o mais triste de tudo,
é o despertar para o mundo,
onde no dia seguinte,
tudo irá recomeçar.
Olhar para a cama vazia,
é ver que você não está.

Belo Horizonte, 23 de março de 2009.

domingo, 22 de março de 2009

Isso é TECNOBREGA!

Segunda feira chegando, mas uma semana de guerra no cotidiano. E, mas uma semana freqüentando a academia. E, é por causa da academia que vou postar agora. O meu treinador na academia, um mineiro, nascido no interior, adora, entre um e outro exercício me “zoar” pelo fato de eu ser paraense. Sempre quando chega alguém novo na academia ele diz: “ei fulano, você já ouviu falar em TECNOBREGA? Essa minha aluna aqui (euzinha) dá aula de tecnobrega”. Ecoando, risos borbulhantes de todos que ouvem.
Uma certa vez, uma menina que estava ao meu lado perguntou, caindo na gargalhada: “O que é tecnobrega? Seria o Falcão (aquele cantor nordestino de broche de flor) dançando música técno?” Eu, naquele momento, não sabia se ria da ignorância cultural dessa menina, ou se chorava de raiva pelo desconhecimento. Logicamente, proferi apenas aquele básico sorrisinho amarelo, e respondi: Não minha cara, “tecnobrega” é um estilo musical peculiar do estado do Pará.
Até ai tudo bem, afinal, uma patricinha mineira, que passa o dia ouvindo o “fank do titanic” e o “axé de Claudia Leite” (é isso mesmo, às vezes me sinto no Rio de Janeiro ou na Bahia, de tanto fank e axé que ouço por aqui), não tinha a menor obrigação de saber nada sobre os estilos musicais da região amazônica, mas para minha indignação, ela respondeu: “a sei, Pará é onde tem aquele negócio de Calypso, que eu odeio e boi de Parintins né?”. Ai foi o meu fim.
O sorriso amarelado deu espaço a um ranger de dentes, a uma voz grossa, e a um olhar esbugalhado. Aproximei-me da menina e falei, com todo calma do mundo: “Boi de Parintins fica no Estado do Amazonas, e não no Estado do Pará. E sobre o Calypso, tu não gostas da banda ou do ritimo?” Ela então respondeu: “Como assim? Não gosto daquela loura requebrando, não é isso que é calypso? Eu, já sem paciência, disse que o calypso era um estilo musical diferente, e que, independentemente, a banda calypso era só um grupo musical que tocava o ritimo de mesmo nome. Foi quando eu, com medo de me queimar com a fumaça que saia da cabecinha daquela menina, que queimava neurônios demais, me afastei.
Outra vez, estava assistindo uma palestra de Direito criminal e a palestrante Paulista, proferiu a seguinte frase: “Esta questão é de um concurso de magistratura do Estado de...Roraima...Rondônia...Pará...Há! sei lá, é tudo a mesma coisa mesmo! É onde toca esse tal de tecnobrega”. Putz...(sem comentários).
Foi então que me vi na necessidade, quase que movida por um espírito missionário cultural, de dizer, afinal, o que o TECNOBREGA, e sua distinção do CALYPSO. Logicamente que a distinção entre os Estados de Roraima, Rondônia, Amazonas e Pará, eu peço que a referida professora volte às aulas de geografia, que com certeza, a muito foram cabuladas.
Assim, TECNOBREGA e CALYPSO são estilos musicais oriundos de uma mesma raiz musical, qual seja o BREGA paraense dos anos 60. Importante aqui dizer, que o ritimo BREGA, não tem nada a ver com o ADJETIVO BREGA ou seja, tudo aquilo que é cafona. Com o passar das décadas, foram introduzidos percussão, guitarra e bateria no Brega, o que hoje se conhece por Calypso. Já o Tecnobrega, é a introdução de música técno, recursos de computação, dentre outras parafernagens que a modernidade pode proporcionar.
Assim, o Calypso é um ritimo caracterizado por bandas, com dois ou mais vocalistas, muito bonitas por sinal (e, não sei, por que, a maioria composta por louras). Sempre com um grande balé de dançarinos semi-nus, com coreografias provocantes e roupas coloridas. É, tenho que admitir que, para quem não está acostumado, pode parecer cafona sim. Principalmente pra quem mora no sul e sudeste. Quanto às letras, são em geral românticas e bem articuladas.


Já o Tecnobrega, em sua grande maioria, não existem “bandas”, sequer conhecemos os cantores, pois as musicas são difundidas nas conhecidas “aparelhagens”, ou “naves do som” (Tupinanbá, popsom, Rubi são as principais). E vou te falar, não existe coisa no mundo igual a isso! É um verdadeiro show de pirotecnia. E quando eu falo que é “nave do som”, é nave de verdade! São metros e metros quadrados de aparelhos, caixas gigantescas, luzes de todas as cores, computadores, dentro de um formato que imita uma nave espacial. E pra quem pretende ir a um show de tecnobrega, recomendo ir de óculos escuros a primeira vez! No centro da nave, sob um pedestal, fica um cara comandado tudo. Já as poucas bandas de tecnobrega, esteticamente, lembram muito o calypso, algumas até misturam tudo, mas o ritimo, sempre é mais frenético (Banda Fruto sensual, banda tecnoshow e banda xeiro verde são as principais).
Agora, um aspecto que me chama atenção é como se dança o tecnobrega. É mais difícil que o calypso e, logicamente, muito mais frenético. Não é qualquer um que dança não!
Abaixo um vídeo de um casal dançando Tecnobrega. (Eles dançam bem...mas eu ainda danço melhor! Rsrs)




Desabafo de um destino desatinado

DESABAFO DE UM DESTINO DESATINADO

I – Da observação do destino

Filho da puta,
humano-moleque,
No final da curva,
Eu vou te pegar.

Te pego sozinho,
Sem mãe, sem defesa,
Na tua mente escondida,
Saída na há.

Tu te achas grande,
Metido, perverso.
Exacerba sentidos.
Onde tu estás?

O meu paraíso,
É teu medo escondido.
No rio do destino,
Vingança virá!

Caminhas pra frente!
Não olhas pra trás?
Desce daí!
O que ganharás?

Tua origem é teu tudo,
Teu fruto desnudo,
Ignoras futuro?
E teus filhos, pastais?

II – Da advertência do destino

Filho da puta,
Pensais na vida,
Minha labuta é corrida.
Quem te vai defender?

Não te achais tudo,
Pois no teu crepúsculo,
Da terra e do pó,
Tu não podes correr!

Ao teu livre arbítrio,
Assisto sozinho,
E no livro da vida,
Estou eu a escrever.

Eu quieto, calado,
Com os dois pés descalços,
Com medo do futuro,
Quero te ver crescer!

Mas teu deslumbramento,
Orgulho desatinado,
Subiu pra cabeça,
Não te deixa ver!

Que teu coração,
Ficando escuro,
Teus filhos queridos
A quem vão obedecer?

III – Das consequências

Filho da puta,
Quem pensas que és?
Já bebestes as lágrimas,
De quem ignoraste?

O amor da tua esposa,
Já não mais existe,
Lembranças apenas,
Do que destruístes.

No teu livro da vida,
Eu já escrevi,
O grito e o temor,
Dos que tu abandonaste.

Tua alma sem cor,
Teus olhos sem vida,
Espelham apenas,
O que tu plantaste.

Tuas noites, agora,
Sem lua, sem sono,
Soam os pesadelos,
Que tu já causastes.

E hoje tu choras humano-moleque,
Eu bem te avisei o que estava por vir.
E tu não me ouvistes, homem-teimoso
Da tua morte em vida, tu já cansastes?
Mas agora filho: "É tarde!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Filosoblogando

Ano novo, vida nova! Não é assim mesmo a frase? Bem, se o ano é novo e a vida é nova, por que não um blog novo? Por que não partilhar de nossos pensamentos, idéias, confissões e aflições. Ou seja, por que não FILOSOBLOGAR? Passamos à vida inteira estudando tantas coisas, aprendendo regras, carregando dogmas. Então, por que não estudarmos a nós mesmo? Por que não refletir sobre nossa existência, nossas paixões, nossos medos, nossa sociedade, sobre o casamento, sobre o amor? Por que não encontrar o que há de real em nós?
Filosofar, não é exatamente estudar a ciência da filosofia (que me perdoem Platão e Kant, brilhantes filósofos), nem ler os livros de Marilena Chauí (que são excelentes por sinal). Tratamos aqui, do que eu chamo de “filosofia mundana”. Uma filosofia que plasma a vida como ela é (e não como ela exatamente deve ser, relembrando a teoria Kelseniana que diz respeito ao “ser e dever ser”).
Mas, como não sou nenhuma revolucionária, logicamente meus ideais baseiam-se em algum pensador, ou melhor, muitos pensadores. Talvez esse modelo de filosofia que aqui apresento tenha sua inspiração na obra O profeta do filósofo árabe Kalil Gibran, o qual confesso minha admiração desde minha infância, quando o li pela primeira vez.
Assim, filosofar também é poetizar. Aproveitarei este espaço para publicar minhas poesias e poemas há muito tempo escritos e guardados a sete chaves, bem como poemas e pensamentos de outros.
E, para iniciar este blog, tecerei a seguinte passagem sobre o conhecimento:
“Vosso coração conhece em silêncio os segredos dos dias e das noites. Mas vossos ouvidos tem sede do som do conhecimento do vosso coração. Sabereis em palavras o que sempre soubestes em pensamento. Tocarei em vossos dedos o coração desnudo dos vossos sonhos. E assim deve ser. A fonte oculta da vossa alma deve elevar-se e correr, murmurante para o mar. E o tesouro de vossas infinitas profundidades será revelado perante vossos olhos. Porém, que não exista uma balança para pesar vosso tesouro escondido; E não testais as profundidades do vosso conhecimento com um bastão, ou com uma sonda. Pois o ser é um mar sem fronteiras e sem medidas. Não digais eu encontrei a verdade, mas sim, encontrei uma verdade.Não direis encontrei o caminho da alma, e sim, encontrei a alma andando em meu caminho. Pois a alma anda em todos os caminhos. Pois a alma não anda sobre uma linha, nem cresce como um junco. A alma desdobra a si mesma, como um lótus de infinita pétalas.” (Kalil Gibran)